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Para Além do Parque – Lapa da Furada.

A sombra é, maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz.

2ª Saída:

Entrada da lapa.

Entrada da lapa.

9/10/11 Agosto 2013                                                                                             Toucinhos/Alburitel.

Lapa da furada: Desobstrução, exploração e topografia.

Elementos presentes: Andreia Monteiro, Cláudia Ferraria, Sandra Lopes, Rosário Fernandes, Denise, André Reis, Hélio Frade (Picatchu), Zé Ribeiro.

Dia 9

Encontramo-nos na casa do André na Sexta à noite onde iniciamos a atividade com um belo cozido à portuguesa, preparado pela mãe do André, desde já e mais uma vez um muito obrigado.

Com tão belo repasto planeámos as nossas aventuras e seguimos para a lapa.

Dia 10

00.30h  e seguimos com a desobstrução. Esta já iniciada em Fevereiro, dando acesso a uma pequena fenda rente ao chão que continua a fazer corrente de ar. Agora com meios menos artesanais (tim-tins), fomos partindo e retirando cascalheira em fila indiana. Processo demorado pois o local era bastante apertado.

Abertura da rampa da Passagem das 3

Abertura da rampa da Passagem das 3

3.00h e após árduo trabalho, um espeleólogo “entalado” e algumas nódoas negras, o Hélio lá se enfiou pelo desconhecido adentro. Aos poucos a sua voz foi-se ouvindo com menos intensidade e após alguma espera ouviu-se a sua voz fazendo um grande eco, epá aquilo é que foi uma festa.

A alegria era brutal mas o cansaço já se fazia sentir, decidimos continuar os trabalhos mais tarde pois já eram 4.00h.

12.30h e depois de merecido descanso já estávamos na lapa, optámos por alargar a “passagem das três” para que todos a pudessem passar. Parámos apenas e só para o almoço onde sobressairam os tomates cherry do pai da Sandra (hihihhiihi) com um tempero divinal, de se lamber os dedos cobertos de argila, huuummm, bom!!

15h e já tínhamos passado, estávamos agora na “sala do chocolate”.

Parte da sala do Chocolate.

Parte da sala do Chocolate.

O seu tecto tem mesma inclinação que inicia a lapa. Tem uma bela bandeira que não tem mais de um palmo de largura mas que praticamente acompanha toda a sala de cima a baixo. O tecto é quase sempre liso e limpo

O chão é como se alguém tivesse deitado uma camada de chocolate sobre todo o relevo ali existente, em algumas zonas existem pequenas linhas de reconstrução fruto de escorrências posteriores. Verificou-se na zona mais funda da sala uma pequena fresta onde o chão se encontra com o tecto, nota-se uma pequena circulação de ar. O senão é que o estrato é de estrutura e terá sempre a mesma inclinação, só cavando e partindo. Pareceu-nos no momento uma empreitada demasiado “hercúlea” e também transformaria a sala completamente.

As 17h estávamos fora, esperava-nos uma bela jantarada com a malta que estava no Mindinho.

Dia 11

Alvorada às 10h, beijinhos e abraços a malta que foi para outros trabalhos, nós seguimos para a lapa para topografarmos o novo tramo.

Ao topografarmos reparamos que a nossa lapa tinha crescido para o dobro e ainda explorámos um pequeno aperto logo a seguir a passagem das três. Aquilo é que foi. Às 14h estávamos despachados e seguimos para o rio Nabão para o merecido banho.

Belo local deu para relaxar e descontrair.

Foi um belo fim-de-semana, onde desbravámos o desconhecido, apesar de ainda não ser desta que chegámos à tão desejada “linha de água”, sabemos que é sonhar.

Mas enquanto houver sonho a esperança.

E agora até já se diz:

A fé…move montanhas…mas os apressados preferem dinamite. Hihihihihiihihi

Abraço.

Picatchu, André, Chouriço.

Planta da Lapa de Alburitel.

Planta da Lapa de Alburitel.

 

Perfil desdobrado da Lapa de Alburitel.

Perfil desdobrado da Lapa de Alburitel.

 

Projetado para A3, Planta da Lapa de Alburitel:

lapa da furada- AlboritelP

Projetado para A4, Perfil desdobrado da Lapa de Alburitel:

passagem das tresS

 

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