A sombra é, maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz.
5ª Saída
21/22/23 Fevereiro 2014 Freguesia N. S. Fátima, Ourém
Prospeção, desobstrução, exploração e topografia de algares nesta zona.
Elementos presentes: Pedro Frade, André Reis, Adriano e José Ribeiro.
Dia 21
Encontramo-nos como combinado, Sexta 21, em Fátima para jantarmos e seguir para a zona do 1º algar do fim-de-semana, onde já nos esperava o nosso amigo, Sr. Humberto.
Feitas as apresentações, equipamo-nos e começamos com a desobstrução da entrada do algar Barreiro do Galvão.
Estava bastante frio mas a medida que a entrada do algar ia abrindo o ânimo crescia. O buraco estava mais largo Mas ainda não se conseguia passar.Com o castelo de Ourém ao fundo e uma pinga de vinho do Porto que o Sr. Humberto nos trouxe, decidimos parar pois já era tarde.
Dia 22
Como combinado estávamos no Solero as 9h, e sem muitas demoras seguimos para o algar, passando antes no local onde o Sr. Humberto nos tinha conseguido um gerador, que tanto jeito nos deu. Seguimos para o algar e por volta das 11h, com a amarração feita ao jipe, conseguimos finalmente descer o aperto que nos dava acesso ao interior do algar.
O algar Barreiro Galvão desce cerca de 17m, nunca alargando muito e no seu final tem uma pequena fresta que liga a um pequeno oco, mas não passa disso como já suspeitávamos, por não existir circulação de ar. Efetuou-se a topografia.
Seguimos com a ajuda do Sr. Humberto que nos levou a zona dos terrenos “Oliveirinha”, onde identificamos mais 2 algares, topografamos o Oliveirinhas I e exploramos Oliveirinhas II, decidindo continuar a desobstrução neste algar no dia seguinte, pois o Sr. Humberto com um seu familiar tinha mais algares para nos indicar.
Estávamos agora nos terrenos dos Carrascais, por essa razão demos o nome de carrascais aos algares aí identificados.
O carrascais I, foi explorado, fazendo uma amarração provisória a dois eucaliptos ali encostados ao algar. O 1º poço desce cerca de 15m, nunca mudando de configuração. Na sua base em uma das paredes abre uma pequena janela que dá acesso a outro poço com + ou – a mesma profundidade do 1º, mas sendo em diáclase e tendo as paredes bem marcadas pelo desgaste da água. No seu final afunila não sendo identificada possibilidade de continuação.
Não perdemos tempo e mesmo ali ao lado existe uma grande cratera mas que não passa disso mesmo desce 3 m, e tudo fechado. Fomos agora em direção do Carrascais II, identificamos o algar, registamos e decidimos parar por ali a exploração do dia, pois já se fazia tarde.
A noite era de convívio, confraternizamos no Restaurante “A Taverna” em Ourém, onde comemos o coelhinho do costume. Estivemos com a malta do G.E.M. e outras equipes que estiveram no campo.
Dia 23
Encontramo-nos no Solero as 9h com malta que foi para outras aventuras, nós seguimos para o Oliveirinhas II, após abraços e beijinhos lá fomos nós. Passamos primeiro no Algar da batata, agora tapado com uma placa de cimento, este vai dar que falar, hihihihihi.
Chegados ao Oliveirinhas II, equipados começamos o trabalho, enquanto na pequena sala após a entrada o buraco foi sendo aberto, a topografia foi avançando.
As 12h, já se conseguiu descer o poço que na sua base existe uma janela com um oco por onde passa uma ligeira corrente de ar. Não tínhamos o equipamento necessário para esta nova tarefa, decidimos sair e almoçar.
Como combinado ficamos por ali, pois tínhamos que regressar para nossas casas.
Foi duro, intenso e divertido e para a próxima há mais….
Chouriço, André, Pikatchu.
Projetado para A4, Topografia A. Barreiro Galvão:
Projetado para A4, Topografia A. Oliveirinhas I:
Abraço e até a próxima…….