”A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

27ª  a  40ª Saída.

6 Junho/  17 Outubro 2015                                                  Reguengo do Fetal, Batalha.

 

Exploração, Desobstrução, Bombeamento de sifões, topografia, recolha de imagens.

Realização de curso de Nível I.

Elementos presentes: André Reis, Hélio Frade, Alexandre Leal (G.E.M.), Marco Messias, José Ribeiro, Micael Silva, Pedro Pinto, Sandra Lopes (G.E.M.), Andreia Monteiro, Felipe Neves, Cláudia Ferraria, Fernando Pires, Pedro frade, Carlos Gomes (G.E.M.), Sr. António Neto, Sr. Fernando Lucas, Sr. Horácio Sousa, Miguel Ribeiro, Cátia Messias, Zé Frade, Zé Parrinha.

Encontramo-nos quase sempre no Reguengo do Fetal no café do costume e sempre com muito entusiasmo e foi sempre com esse mesma alegria que ali no terreno sobranceiro, trocamos de roupa e nos preparamos tantas vezes para as aventuras que se seguiram.

Muitas nódoas negras fizemos naquelas passagens manhosas que nos guiaram a locais de grande beleza, muita pedra e argila foi tirada para que nos sentíssemos “quais astronautas” a chegar a um novo planeta. A alegria foi sempre contagiante a cada metro de nova gruta que fomos “conquistando”. Muito frio passamos naqueles momentos de espera em que quais “croquetes”, fruto da argila molhada agarrada ao fato com o toque da areia por cima de tudo isto, mais 5kg cada um, hihihhiihi. Mas foi assim que conseguimos ”levar o barco a bom porto”.

Ficam aqui algumas fotos de momentos épicos da nossa exploração para mais tarde recordar.

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O bombeamento do sifão que tanto trabalho nos deu (muita logística de equipamento para o colocar em funcionamento), mas que poucos metros de nova gruta nos deu a conhecer….

chamine 4.17

A chaminé C6 de onde provinha a corrente de ar que nos chamou a atenção e que após varias incursões de desobstrução nos deu acesso a zona a que chamamos “Virgem Traiçoeira”. Foi um poço desobstruído de baixo para cima, muitas vezes com um pé de cabra preso a um cabo e entalado a blocos e já cá em baixo e em segurança a malta puxava e BRUUUMMMM….. uma chuva de calhaus.

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Por vezes chegamos quase a exaustão, a trabalhar em condições bastante adversas mas sempre nos apoiamos uns nos outros, muitas vezes com brincadeiras dignas de qualquer criança, mas que nos faziam sorrir e sentir que tínhamos sempre um ombro amigo por perto.

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Após a “Virgem Traiçoeira” estávamos novamente numa zona fóssil, mas continuava e continuava… após varias desobstruções chegávamos a diáclase com vários patamares (Rosariformes para os entendidos), mais um pouco a frente voltamos a encontrar o leito do rio e que alegria….. estávamos a descobrir o desconhecido e a acrescentar muitos e muitos metros de nova gruta!!!!

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A passagem do “S do Senna”, que a seguir ao tramo do rio numa conduta fóssil nos ligou a mais uma nova sala e quem sabe poderá estar ali a cereja em cima do bolo…. na foto  o Picatchu na sua 1ª tentativa depois da desobstrução feita.

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Nunca foi fácil, mas também se o fosse já estava feito. Muitos falam, mas poucos fazem e essa foi também sempre a nossa grande força , nunca deixamos de tentar……

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Aqui nesta zona de onde provem a agua que molda  as paredes brancas e esculpidas, sonhamos como nunca até então…. que belo local e que força que molda estas formações rochosas fruto do tempo e dos elementos…..

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Aqui no final deste tramo, onde deparamos com varias fraturas compridas e estreitas de onde vêm as aguas. Enfim quem sabe um dia com outros meios e tecnologias consigamos chegar ao grande deposito de agua…..

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E finalmente como pretendido o 1º curso Nível I de Espeleologia, realizado na nascente do Buraco Roto.

André, Picatchu, Chouriço.

Perfil desdobrado, Buraco Roto.

Perfil desdobrado, Buraco Roto.

Projetado para A1, perfil desdobrado Buraco Roto:

buraco rotoS.2015

Amigos, tem sido de facto um prazer partilhar convosco estas nossas aventuras deste nosso hobby, que tanto gostamos. Sabemos também que não conseguimos agradar a todos, enfim pelo menos partilhamos e damos a conhecer o maravilhoso mundo subterrâneo tantas vezes destruído por negligencia e interesses económicos. Cabe-nos a nós essa difícil missão de o preservar, mas nunca se esqueçam que para explorar uma cavidade tem que se ter formação para vossa proteção e da própria cavidade.

Abraço e um dia destes encontramo-nos numa gruta qualquer…..

 

 

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 ”A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

25ª, 26ª Saída.

23/24 Maio 2015                                                                                   Reguengo do Fetal, Batalha.

 

Bombagem de Sifões, exploração e desobstrução do Buraco Roto.

Apresentação dos trabalhos efetuados no Buraco Roto a População.

Elementos Presentes: José Ribeiro, Hélio Frade, André Reis, Pedro Frade, Pedro Pinto, Micael Silva, Sofia Figueiredo, Joanaz Melo, Raúl Pedro, David Pereira (Escovinha).

Dia 23

Uns daqui e outros dali lá nos encontramos todos no terreno que dá acesso ao Buraco Roto as 9.30h. Alegria, vontade e toda a minha gente a retirar os materiais para o bombeamento de água, mas a cereja no topo do bolo era o gerador “novinho”.

Bela maquina...

Bela maquina…

Enquanto nos equipávamos o Escovinha lá foi colocando combustível na máquina e…. Brrrruuuuuummmmm, música para os nossos ouvidos.

A caminho....
A caminho….

A tarefa seguinte foi levar tudo para a cavidade (133kg de equipamento), com muito suor e dinâmica as 11h estávamos a bombear água do pequeno tramo que dá acesso a “Passagem da Lengalenga”. Passado algum tempo e com a passagem desimpedida, tivemos de recolocar a bomba de água, pois como calculado a passagem para onde estávamos a enviar água ficou “impraticável”, hihihhihi, aquilo é que foi uma labuta.

Todos queriam ajudar....
Todos queriam ajudar….

14.30h todos cá fora, apanhar um pouco de sol e conversa com jornalista de jornal de Leiria. Não havia muito tempo para conversa pois o objetivo do dia era levar equipamento para a ponta de exploração, bem lá a frente. Assim foi enquanto uns arrancaram por ali fora carregados que nem uns “alardes”, os outros “alardes” dali para fora com o material de bombagem, hihihihihihi!!!

Uns mais cedo e outros mais tarde as 19.30h estávamos todos na casa do peregrino no Reguengo, para uma bela jantarada organizada pelo Sr. Horácio e o Sr. António Neto. Que bom que estava tudo, desde já os nossos sinceros agradecimentos.

Todos muito atentos....
Todos muito atentos….

Com as forças já retemperadas dirigimo-nos para o salão paroquial onde as 21.30h apresentamos a Ilustre população do Reguengo do Fetal, quem eramos e o que estávamos a fazer na Freguesia. Com salão cheio, passamos um bom bocado e terminamos em apoteose após a passagem de fotos em 3D.

Dia 24

Após bom e merecido descanso e com equipa reduzida, seguimos para a cavidade.

Já cá estamos.....
Já cá estamos…..

Como verificado no dia anterior, reparamos que em relação ao ano passado a zona que vai desde a passagem do lançamento até ao sifão se encontra praticamente sem areia, temos agora outro pensamento da forma como a água se movimenta quando em carga, nesta zona da cavidade. Apesar de receber alguma água das chaminés já identificadas a grande força de água aparenta vir do sifão, pois a forma como os sedimentos estão depositados antes e depois deste, assim o indica.

Relax....

Relax….

Bom como combinado atacou-se a Chaminé “C6” perto da estação 4.17, após escalada o Pica, foi agora subindo uma pequena rampa com bastante pedra solta tornando a zona instável, já com o André rapidamente e após aviso se formou cá em baixo um cone de dejeção com os calhaus que foram caindo. Seguiu-se outra desobstrução, mais arriscada mas controlada. Lançamento de pé de cabra com cabo, desalojando uns blocos que tapavam a continuação. Uffff, badummmmmm…… mais calhaus cá em baixo. Bom a passagem deu acesso a uma galeria em forma de diáclase, bem alta. Já com o Pinto, verificaram uma probabilidade de continuação mas em que se perde a corrente de ar que anda ali as voltas.

As 16h, André, Picatchu e Pinto já restavam na entrada (Chouriço e Frade sairam mais cedo), e seguiram até ao Reguengo onde ainda foram a festa do Espirito Santo. Pimba assim é que é, cansados mas felizes e com a noção que muito trabalho nos espera nas próximas semanas, hihihhihi, venha ele e que nos traga muitas alegrias!!!!!!

 

 

30 Maio                                                                                 Reguengo do Fetal, Batalha.

 

Desobstrução e Exploração do Buraco Roto.

Elementos presentes: André Reis, Hélio Frade, Micael Silva, Marco Messias, Cláudia Ferraria, Alexandre Leal (G.E.M).

A equipe reúne-o no Reguengo do Fetal junto ao largo da fonte, com as pressas do costume que o dia passa rápido.

A equipe.

A equipe.

9.30h, seguimos para o Buraco Roto onde nos equipamos a rigor e avançamos montanha a dentro, a 30m um pouco antes do 1º poço, fomos surpreendidos por um coelho que corria a nossa frente, tentamos apanha-lo, mas desapareceu que nem o Houdini…

Após passarmos a passagem da lengalenga, retificamos a montagem na cabeceira do P11 evitando assim o roço que efetuava na corda.

É por ali....

É por ali….

Fomos avançando e explicando aos camaradas que estavam pela primeira vez na parte nova da cavidade o que fizemos o que descobrimos e onde trabalhamos. Chegados ao sifão da parte nova, dividimo-nos em duas equipas:

Equipe 1 – André, Cláudia, Alexandre.

Sifão.

Tirar agua do sifão a balde não é nada fácil, tendo em conta que nos molhamos completamente e as posições de trabalho eram más, muito más…..

Fomos alternando, queríamos saber se tirando 200 ou 300 litros se notaria muito no nível da água. Depois de algumas horas a tirar água e areia o Alexandre entra água a dentro e ficamos com a ideia que o sifão é largo o suficiente para passar-mos, basta tirar água. Fica para a próxima atividade.

 

Bom começamos o caminho de regresso, as 18h, estávamos fora muito tipo croquetes, vai-se lá saber porque.

Equipe 2 – Picatchu, Micael, Marco.

Chaminé C6.

Chegados ao destino começamos a retirar alguns blocos na chaminé com muito jeitinho, pois a zona é bastante perigosa. Estávamos a desmantelar um teto em caos de blocos de varias dimensões!!!! E assim foi devagar, devagarinho “quase sem falar-mos uns para os outros, sem respirarmos….”

Depois de toda a zona estabilizada, já em cima fizemos uma pequena pausa para o almoço “rápido”, porque queríamos avançar na gruta, estávamos numa sala nova, com algumas formações e um canal de teto, onde parecia haver uma pequena corrente de ar, identificado demos uma pequena vista de olhos e dirigimo-nos para o lado oposto, onde seguimos por meandro daqueles bem apertadinhos, uufff, tivemos que por mãos a obra. Criadas as condições para seguirmos e entretanto chegou o André que contou as novidades do sifão, levando consigo o Micael.

Ficamos mais um pouco na zona do meandro onde batemos numa parede de lama com um pequeno buraco onde se via espaço do outro lado, tarammmmmmmm……

Decidimos abrir com as próprias mãos, o tempo estava a ficar curto, eram 17.30h, sair e não sair ficava tarde, mas a passagem começou a abrir e os nossos olhos já viam uma “sala de se perder a vista”. Decidimos dar uma espreitadela rápida, começamos a, gatinhar, rastejar, andar num lindo meandro cavado com areia na base e não terminava!!!! Até que batemos na parede, pensamos ter andado 150 a 200mt. Entretanto numa lateral onde as paredes estavam polidas da água, na sua base mais areia e as paredes com lindas formas trabalhadas pela força da água dos invernos. Avançamos cerca de 15mt até encontrarmos água, não conseguimos perceber de onde vinha, a água pelos tornozelos ficou logo suja!!!

Alegria imensa no final do dia....

Alegria imensa no final do dia….

Bem todos contentes pela nova descoberta, regressamos e saímos da gruta, o cansaço já se notava bem e as 19.30h juntamo-nos ao resto da equipe que esperava ansiosa pelas novidades e assim foi. Contamos as novidades e pormenores, estávamos todos eufóricos e SIGA JANTAR A TI MARIA PARA COMEMORAR!!!!!!

Picatchu, André, Chouriço.

Planta, Buraco Roto.

Planta, Buraco Roto.

Projetado para A1, Planta Buraco Roto:

buraco rotoP 2015

Amigos, a vida passa com coisas boas e más, mas o que fica É ISTO QUE VAMOS FAZENDO!!!!!

Abraço…..

 

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 ”A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

24ª Saída.

1/2 Maio 2015                                                                                              Chainça, Leiria.

                                                                                       Reguengo do Fetal, Batalha.

 

Exploração, topografia no Algar da Chainça.

Prospeção, exploração, topografia do Algar da Chainçinha.

Topografia da Gruta Buraco dos Ossos.

Topografia da Lapa da Trepadeira.

topografia do Abrigo da Trepadeira.

Verificação dos níveis pluviais da Gruta Buraco Roto.

Recolha de fotos em 3D da Gruta Buraco Roto.

Elementos presentes: José Ribeiro, Hélio Frade, André Reis, Sandra Lopes, Adriano Silva, Marco Messias, Pedro Pinto, Cláudia Ferraria, Alexandre Leal (G.E.M.), Sr. António Neto, André Cardoso, Miguel Ribeiro.

Dia 1

Encontrámo-nos em Fátima, abraços e beijinhos, comida no papo e siga para a Chainça. Às 10.30h já estávamos a equipar-nos.

Ao trabalho...

Ao trabalho…

Descemos e seguimos para a zona conhecida por nós como “meandro de teto”. Alguma lama depois lá estávamos nós a topografar para de seguida recuperarmos o equipamento que ali se encontrava há já algum tempo.

 

Ali em cima....

Ali em cima….

 

Enquanto uns iam saindo, pois o Miguelito já estava impaciente e com a ajuda da Sandra, subiu o Algar como já fosse um homenzinho.

Os outros seguiram até à zona por nós conhecida como zona da desobstrução, onde se verificou o poço, por ali não há caminho possível, mas no topo existe uma fresta por onde se sente a circulação de ar: mais trabalhinho, hihihhihihihi.

Aqui não dá!!!

Aqui não dá!!!

 

16h e todos fora do Algar; como era cedo decidimos ir procurar o Algar da Chainçinha, ali perto e identificado há já uns anos, mas entretanto o terreno foi remexido e os eucaliptos e mato cresceram, mas com persistência conseguimos lá chegar.

Ora aqui está....

Ora aqui está….

Interessante este Algar, estende-se por uma fratura que vem no sentido da continuação do Algar da Chainça e prolonga-se sempre pela mesma, tem uma conduta de teto sempre bem visível.

Momento Zen...

Momento de descontração.

Fizemos o nosso trabalho e às 18h já estávamos nos carros. Seguimos para o espeleobarracão, organizamos as nossas coisas e fomos repor as energias no Restaurante “O Pôr-do-sol”, com amigos ali de Vilar dos prazeres.

Dia 2

Encontrámo-nos todos no Reguengo do Fetal, mais beijos e abraços e rapidamente nos dividimos em duas equipas:

Hélio Frade, Pedro Pinto, André Cardoso – Verificaram que o nível da água no Buraco Roto estava na “Passagem da Lengalenga” e recolheram imagens para apresentação de trabalho. Às 17h estavam no exterior bem molhadinhos, hihihhihi.

André Reis, Sandra Lopes, Cláudia Ferraria, José Ribeiro, Miguel Ribeiro, Sr. António Neto, Alexandre Leal (G.E.M.) – Iniciámos com a topografia da Gruta dos ossos.

É aqui....

É aqui….

Trabalhinho terminado e almoçámos ali na base do Vale da quebrada, que com o mato limpo é um belo sitio para o piquenique.

13h e seguimos para o Vale dos Ventos onde topografámos a Lapa da Trepadeira e o Abrigo da Trepadeira.

Bela vista.

Bela vista.

 

Às 17.30h todos juntos no Reguengo onde participámos na “Festa da sopa”, de seguida seguimos cada um ao seu destino, mas de barriguinha cheia, hihihihihi, de Sopa e de Espeleologia.

Abraço

Picatchu, André, Chouriço.

Planta, Algar da Chainçinha.

Planta, Algar da Chainçinha.

 

Perfil desdobrado, Algar da Chainçinha.

Perfil desdobrado, Algar da Chainçinha.

Projetado para A4, Planta Algar da Chainçinha:

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Projetado para A4, Perfil desdobrado Algar da Chainçinha:

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Até breve……

 

 

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 ”A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

23ª Saída.

21/22 Março 2015                                                                                 Reguengo do Fetal, Batalha.

 

Exploração, equipagem, topografia do Algar 19.

Desobstrução Algar do Cabeço Rebelo.

Exploração, equipagem do Algar 16.

Exploração e topografia da Lapa T2, junto do Algar 16.

Exploração e verificação arqueológica da Gruta dos Ossos.

Prospeção na zona do Vale da Quebrada.

Prospeção na Serra da Andorinha.

Recolha de dados Geológicos na freguesia.

Verificação do Buraco Roto para N1 e verificação do nível da água.

Elementos presentes: André Reis, Hélio Frade, José Ribeiro, Pedro Frade, Timóteo Mendes, Pedro Pinto, André Pardal, Raul Pedro, Fernando Pires, Micael Silva, Pedro Cocas, Rosário Fernandes, Márcia Cruz, Daniela Anselmo, Paulo Camelo, Sérgio Barbosa, Felipe Neves, Manuel Freire (NEUA), Paulo Rodrigues (GEM), Pedro Robalo (GEM), Alexandre Leal (GEM), Sr. António Neto, Sr. Horácio Sousa, Cristina Antunes, Felipe Costa, Alexandra Anselmo.

Dia 21

Como combinado encontramo-nos todos no Reguengo, beijos e abraços, conversa em dia. Já com a chave do dormitório na casa do povo, colocamos os nossos pertences e siga a dividir as equipes de trabalho. Pormenor daqui e dali e lá nos atrasamos um pouco mas nada que não se resolvesse.

 O  Reguengo do Fetal.

O Reguengo do Fetal.

Equipe 1Algar 19: José Ribeiro, Márcia Cruz, Pedro Cocas, Sr. Horácio Sousa.

Já no Algar, exploramos e equipamos até terminar o equipamento que tínhamos.

Mais um Spit.....

Mais um Spit…..

Equipe 2Algar Cabeço Rebelo: Hélio Frade, Timóteo Mendes, André Pardal.

Continuação da desobstrução abaixo do poço Tam-tam. Alargou-se até terminar o material, mas a progressão continua em fenda, a avaliar se vale o esforço e custo continuar.

Equipe 3Gruta dos Ossos: Rosário Fernandes, Sr. António Neto, Alexandra Anselmo, Daniela Anselmo.

Localização da Gruta já efetuada anteriormente, procedeu-se a exploração e foram encontrados vestígios arqueológicos importantes para futuros trabalhos. Foi feita prospeção na zona e identificado um abrigo.

Em prospeção....

Em prospeção….

Equipe 4Prospeção na Serra da Andorinha: Pedro Frade, Paulo Camelo, Felipe Costa, Micael Silva.

Foi feita prospeção em terreno difícil e com muita vegetação sem se encontrar nenhum “oco”, apesar do esforço despendido.

 

Partilha da dados.....

Partilha da dados…..

 

Equipe 5Recolha de dados na Freguesia: Raul Pedro, Fernando Pires, Cristina Antunes.

Foi feita recolha fotográfica de varias zonas e analisadas varias estruturas geológicas para futuro texto sobre o Buraco Roto e envolvência a apresentar no C.E.A.E. brevemente.

Raul, no seu melhor...

Raul, no seu melhor…

Pivô – André Reis.

Foi o elo de comunicação entre todas as equipes, estando nos vários locais com as mesmas.

Bem ao fim de tanta labuta encontramo-nos todos na casa do povo no Reguengo onde fomos falando das aventuras do dia, mais tarde fomos até ao restaurante no Cabeço Rebelo onde com a malta que veio da assembleia da F.P.E. comemos um belo repasto bem regado. Falou-se do passado, presente e futuro. Foi cá uma paródia daquelas boas, hihihhihi.

Em convívio....

Em convívio….

 

Dia 22

Alvorada as 9h e ali em frente ao café Raimundo fomos decidindo as equipas e siga.

Equipe 1Algar 19: Timóteo Mendes, Pedro Cocas, Manuel Freire (NEUA).

Terminou-se a exploração do Algar e foi feita a topografia.

Equipe 2Algar 16: Hélio Frade, André Pardal, Márcia Cruz, Paulo Rodrigues (GEM), Pedro Robalo (GEM), Alexandre Leal (GEM).

Foi explorado e equipado o Algar, tendo este um desnível de 30mt. Localizou-se uma pequena Lapa perto do Algar, foi-lhe dado o nome de T2 e efetuou-se a topografia.

Equipe 3Prospeção acima da Gruta dos Ossos: Rosário Fernandes, Alexandra Anselmo, Sérgio Barbosa, Daniela Anselmo.

É aqui....

É aqui….

Foi feita prospeção acima da Gruta dos Ossos identificando-se abrigos e uma Lapa.

Equipe 4Buraco Roto: José Ribeiro, Pedro Frade, Felipe Neves, Felipe Costa.

Verificou-se que o nível pluvial da gruta se mantem na estação 1.25. Mas agora a correr na direção da estação 1.66, em pouca quantidade.

 

Local da Est. 1.25.

Local da estação 1.25.

 

Feita avaliação pelo responsável pelos cursos de N1 do CEAE, tendo o Buraco Roto enorme potencial para curso de N1, mas apenas de Verão até a passagem da Lengalenga.

Pivô – André Reis, Pedro Pinto.

Foram o elo de comunicação entre as equipes e estiveram a verificar alguns pontos revelados por informadores locais.

Locais de grande beleza.

Locais de grande beleza.

No final dos trabalhos uns foram mais cedo para casa e claro outros mais tarde, aqueles que ficaram para mais tarde ainda foram comer umas belas sandes de leitão no Mister Leitão, em Fátima.

Todos chegaram as suas casas, cansados mas de “alma cheia”, conscientes que muito foi feito, MAS MUITO MAIS A PARA FAZER…………..

Chouriço, André, Picatchu.

Amigos por motivos éticos e científicos, não publicaremos as topografias dos algares e lapas acima referidos, mas como é habito publicamos uma topografia. Desta feita de uma saída anterior.

 

Planta, Algar Cabeço Renhal.

Planta, Algar do Cabeço Renhal.

 

Perfil desdobrado, Algar Cabeço Renhal.

Perfil desdobrado, Algar Cabeço Renhal.

 

Projetado para A4, Planta Algar do Cabeço Renhal:

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Projetado para A4, Perfil desdobrado Algar Cabeço Renhal:

Algar do renhalS

 

Ficha de equipagem:

Ficha de equipagem de Algar do Renhal (1)

Muito trabalho nos espera e PARABÉNS AO NOSSO 6º CONGRESSO DE ESPELEOLOGIA!!!!

 

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22ª Saída.

28/2 – 1 Março 2015                                                                              Reguengo do Fetal, Batalha

Desobstrução, exploração e topografia da Lapa do Forneco da Moura.

Prospeção no Vale da Quebrada.

Elementos Presentes: José Ribeiro, André Reis, Hélio Frade, Pedro Frade, Rosário Fernandes, Sr. António Neto.

28 Fevereiro

Encontramo-nos no café Solero, bem nosso conhecido no Bairro. Onde confraternizamos com malta do G.P.S., que foi para a Malhada de Dentro mesmo ali ao lado. Beijos e abraços e cada qual para o seu destino….

As 10.30h estávamos no Reguengo do Fetal, onde seguimos para o vale da Quebrada, mais precisamente na zona mais abaixo.

 

Zona mais abaixo no vale.

Zona mais abaixo no vale.

Dirigimo-nos então a Lapa Forneco da Moura, já antes identificada pele Sr. António Neto.

Entrada da Lapa.

Entrada da Lapa.

Eram 11h e ali estávamos a observar uma possível passagem para um nível inferior já dentro da pequena Lapa. Mãos a obra, começamos por tirar uma porção de terra e um pouco de calcite, dito assim até parece fácil.

Em trabalho....

Em trabalho….

Com toda aquela fuligem de pneu queimado, fruto do trabalho de um bando de jovens delinquentes, que ainda conseguiram pegar fogo ao vale com a “brincadeira”. Isto a uns anitos atrás, como o Sr. António neto nos relatou, foram colocados na linha e desfeito o “bando”, antes que dessem cabo da freguesia!!!

Bom com tanta labuta tivemos que parar para comer o almoço e com o Frade é sempre do melhor!!! BULA PARA TODA A GENTE,HIHIHIHI…..

Já repostas as energias continuamos e já era possível aceder ao pequeno oco, TARATAMMMM, duas possíveis continuações e, ALTO !!!!  Ouvimos do exterior.

Olha, isto continua, apertadinho mas continua....

Olha, isto continua, apertadinho mas continua….

Foram encontrados alguns cacos de cerâmica e ao que tudo aparenta um dente humano na terra que estávamos a retirar.

PARA TUDO, NÃO MEXE MAIS!!!! Ora como é natural não avançamos mais para não perturbar o que poderá ali se encontrar de arqueologia. Efetuamos a topografia e guardamos os achados e as 16h estava o trabalho concluído.

Os achados.

Os achados.

Fomos tratar do jantar, preparamos uma bela grelhada de carnes bem regada pois a carne estava salgada, hihihhihi bela jantarada.

Hóóó, para eles, já no espeleobarracão

Hóóó, para eles, já no espeleobarracão

e venha o descanso que amanhã também é dia!

1 Março

9h, arrumamos os pertences e seguimos para o Reguengo, onde tomamos um bom pequeno-almoço, e conversamos um pouco com o Sr. Horácio, presidente da junta de freguesia sobre próximas explorações.

Seguimos já com a Rosário e o Sr. António que foi explicando e mostrando alguns pontos da freguesia com arqueologia e um pouco da história. De seguida fomos até a lapa.

Aspeto do teto da zona desobstruída

Aspecto do tecto da zona desobstruída

Indicamos a nossa arqueóloga, os objetos e onde foram encontrados, após analise verificou que não tínhamos perturbado nada, uffff!!!

A zona dos achados.

A zona dos achados.

Ouvimos por parte do Sr. António mais uns relatos de anteriores intervenções na lapa, indicando a altura em que estava a argila originalmente.

Bom fomos para a vila onde no café Raimundo comemos o nosso almoço. As 14.30h chegaram o Sr. Horácio com mais uns conterrâneos, comprimentos e siga para o vale da quebrada onde a malta foi toda procurar a Lapa dos ossos. Mas apesar de 2 dos companheiros terem sido os próprios a taparem a muitos anos com uma tampa em metal, nada a vegetação cresceu bastante e a manta morta deve ter tapado completamente a tampa, é mais ou menos por ali, hihihihihi, temos de ali voltar a carga.

As 17h a malta segui-o para suas casas a pensar de certeza do que nos espera por aquelas bandas, é que o mato esta muito alto, bem mas se fosse fácil já estava feito!!!

Picatchu, Chouriço, André

Amigos por motivos éticos e científicos não divulgaremos a topografia da Lapa, mas como é habito publicamos uma topografia. Desta feita de uma saída anterior.

 

Planta, Algar do Maquito.

Planta, Algar do Maquito.

 

Perfil desdobrado, Algar do Maquito.

Perfil desdobrado, Algar do Maquito.

 

 

Projetado para A2, Planta Algar do Maquito:

Maquito20130105P

Projetado para A4, Perfil desdobrado Algar do Maquito:

Maquito20130105S

Ficha de equipagem:

Ficha de equipagem Algar Maquito

Ficha de Geologia:

Geologia do algar do maquito

Abraços e estejam atentos……….

 

 

 

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 ”A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

21ª Saída.

7,8 Fevereiro 2015                                                         Cortes, Leiria.

                                                                                                 Reguengo do Fetal, Batalha.

Prospeção de alguns ocos indicados pelo Sr. António Neto.

Visita a nascente do rio Liz.

Continuação de desobstrução no Algar do Cabeço Rebelo.

Desobstrução, exploração e topografia do Algar da Torre.

Elementos presentes: André Reis, Hélio Frade, José Chouriço, Marco Messias, Alexandre Leal (G.E.M.), Sr. António Neto.

Dia 7

Encontramo-nos em Alvados na nova sede da Federação as 9h, beijos e abraços e seguimos ao encontro do Sr. António Neto no Vale da quebrada. Sempre com ocos para nos indicar, é aquela máquina, hihihihihi.

Aqui a buraco????

Aqui a buraco????

Está aqui, está dentro de um buraco connosco. De seguida fomos até a Nascente do rio Liz. “Em tempos nascia no topo do vale na famosa grota (Nascente principal), sob um poço, rodeado de carvalhos, eucaliptos e pedras calcárias. Raiada pelo sol, forma uma incrível paisagem com cheiro característico que só a nossa terra tem.” Já era….., foi tudo alterado, bom o trajeto não deixa de ser bonito, mas a entrada está totalmente obstruída com toneladas de calhau que taparam qualquer hipótese de por ali entrar. HUMMM, havemos de arranjar outra.

Sem mais demora fomos até ao Reguengo do Fetal, tomamos o belo pequeno almoço e fomos fotografar a cascata do Buraco Roto a debitar, espetáculo….., já estava a fazer falta era o cheiro da penumbra, grutas e como tal fomos para o Algar do cabeço Rebelo, para continuarmos com a desobstrução.

Toca a equipar....

Toca a equipar….

12h estávamos a entrar, Algar sempre apertado com passagens difíceis, algum suor depois e…. prontos aqui já se passa, siga.

Novamente nos apertos....

Novamente nos apertos….

Equipamos o poço de 11m, que dá acesso a ponta de exploração, denominado agora como poço do tam-tam.

Eles por ali abaixo....

Eles por ali abaixo….

Após tirar algumas pedras, já tínhamos o deslumbre do que nos espera, MAIS TRABALHO, pedrinha por ali a baixo, olha entre 15 a 30mt, hihihihihi o sacana não para de crescer!!!

De Saída.

De Saída.

Após arrumarmos os nossos pertences começamos a sair, mas não sem antes comermos a sandocha, foi sempre a abrir, hihihihihi. As 17h estávamos todos fora e seguimos até Alvados, ao encontro dos nossos amigos.

Comemos, bebemos e confraternizamos ao mais alto nível, falamos de aventuras passadas e sonhamos com novas………

Dia 8

Alvorada as 9h e seguimos até ao Solero onde nos encontramos todos, pequeno-almoço e já tínhamos o Sr. António Neto no terreno com mais locais relevantes para nos indicar na zona …….., identificamos locais onde já houve algares, estando estes em zona de eucaliptal e totalmente entulhados.

Despedimo-nos do Sr. António e fomos até ao Algar da Torre, identificado no dia anterior.

Está aqui!!!!

Está aqui!!!!

Eram 11.30h e iniciamos a desobstrução, removendo terra que nos permitia agora com um pouco de esforço, alargar a entrada.

Na base do poço de Entrada.

Na base do poço de Entrada.

Equipados descemos o poço com -10m com base em rampa que dá acesso a outro poço muito bonito mas sendo a base deste o final do Algar. Paciência, nós queremos sempre mais mas a maior parte das vezes é NIM…………

Apesar de pequeno tem belas formações.

Apesar de pequeno tem belas formações.

Bom, topografia efetuada, recolhemos os dados para cadastro e saímos, tapando a entrada com umas lajes por razões de segurança.

Trabalho efetuado.

Trabalho efetuado.

14.30h e estávamos a caminho da nascente do Liz onde comemos o almoço ali ao lado da igreja. Falamos com um conterrâneo, que nos explicou como era e como está a nascente. Efetuaram obras que taparam a nascente principal, sendo está originalmente um poço com cerca de -12m. Enfim fizemos mais uma vez o percurso pedestre e seguimos para a pedreira onde a malta do N3 estava a treinar. Convivemos e seguimos para nossas casas satisfeitos com mais um fim-de-semana no campo, sempre fechando e criando novas pontas do nosso projeto que não para de crescer…..

Chouriço, André, Picatchu.

Planta, Algar da Torre.

Planta, Algar da Torre.

Perfil desdobrado, Algar da Torre.

Perfil desdobrado, Algar da Torre.

Projetado para A4, Planta Algar da Torre:

algar da torreP

Projetado para A4, Perfil desdobrado Algar da Torre:

algar da torreS

Ficha de equipagem:

Ficha de equipagem, Algar da Torre

Croky de equipagem:

Croky de equipagem – Algar da torre

Abraços e a obra cresce……….

 

 

 

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 ”A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

20ª Saída.

10,11 Janeiro 2015                                                         Fátima, Ourém.

                                                                                                               Reguengo do Fetal, Batalha.

                                                                                        Chainça, Leiria.

Reunião em Fátima, sobre Algar “obstruído”.

Exploração e topografia Algar do Cabeço Rebelo.

Exploração e desobstrução do Algar da Chainça.

 

Elementos presentes: André Reis, Andreia Monteiro, Hélio Frade, Pedro Pinto, José Ribeiro,  Sr. António Neto.

Dia 10

Ora mais uma saída e lá nos encontramos no Pingo Doce em Fátima, conversa em dia e siga para os armazéns Neves, onde já nos esperavam o Sr. António Neto e o Sr. Virgulino Neves. O assunto era um Algar obstruído a muito……, e que alegria nos deu, mas isso vai ser conversa para próximos desafios, hihihihihihi……….. bom em “altas” seguimos para o Algar da encosta no Reguengo do Fetal. Chegados e equipados, comemos mesmo ali na sombra do jeep e siga para o buraco pois já eram 14h.

Entrada do Algar.

Entrada do Algar.

Bem, este algar é durinho pois desenvolve-se numa fratura e estende-se por vários patamares e sempre muito apertado, mas com muita calma e confiança lá o exploramos e topografamos.

Para aqueles que gostam de "palhinhas", hihihihi

Para aqueles que falam em ”palhinhas”, hihihihihi

Parte da tarefa tem vindo a ser feita pelo André e Picatchu que o têm vindo a desobstruir.

Paredes forradas de formas de reconstrução.

Paredes forradas de formas de reconstrução.

A saída tínhamos o Pinto e a Andreia a nossa espera, já eram 17.30h, seguimos para o espeleobarracão onde organizamos os nossos materiais e mais tarde para o “Álvaro” onde repusemos as energias com um bom jantar.

Dia 11

Acordamos cedinho e seguimos na direção da Chainça, mas antes a malta ainda deu um pulo ao Reguengo do Fetal, onde se foi verificar o nível das águas no Buraco Roto, estando agora com cerca de – 1,5mt em relação ao dia 29 de dezembro, vendo-se agora o inicio do 1º sifão.

Seguimos agora sim para a Chainça, As 10.30 já estávamos junto ao algar, equipados dividimo-nos em duas brigadas e entramos.

1ª Brigada foi para o final do meandro de que se inicia desde a entrada (Est. 1.40), continuar a desobstrução já iniciada. Após vários tin-tins e o retirar das pedras, já se deslumbra o desconhecido, sente-se uma corrente de ar vinda do lado do desconhecido, isto promete………

Desobstrução em curso.

Desobstrução em curso….

2ª Brigada seguiu pelo buraquinho do destrepe, pela esquerda no nível inferior da cavidade, onde no final (est.1.56) escalou e explorou um meandro situado ao nível do teto. Após equiparem a escalada verificaram que esta zona já tinha sido explorada, sendo um meandro que segue em duas direções, uma terminando um pouco depois e outra seguindo até uma pequena sala em que se nota uma conduta bloqueada por uma rolha de argila. Este tramo ficou equipado para ser em breve topografado.

As 16.30h estávamos fora, desequipamo-nos e seguimos até Fátima onde bebemos um cafezinho e posteriormente seguimos para as nossas casas. Foi um fim-de-semana muito produtivo, onde fechamos mais umas pontas do nosso trabalho, mas o mais importante foi as novas probabilidades que criamos neste nosso projeto, que tanta alegria nos tem dado.

André, Picatchu, Chouriço.

Planta Algar Cabeço Rebelo.

Planta Algar Cabeço Rebelo.

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Perfil desdobrado Algar Cabeço Rebelo.

Perfil desdobrado Algar Cabeço Rebelo.

Projetado para A4, Planta Algar Cabeço Rebelo:

algar do cabeço RebeloP

Projetado para A4, Perfil desdobrado Algar Cabeço Rebelo:

algar do cabeço RebeloS

Ficha de equipagem:

Ficha de equipagem Algar do Cabeço Rebelo

Croky de equipagem:

Croky de equipagem – Cabeço Rebelo

Abraço e venha a próxima………….

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 ”A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

19ª Saída.

28,29 Dezembro 2014                                                                        Reguengo do Fetal, Batalha.

                                                                                                           Serro Ventoso, Porto de Mós.

Desobstrução algar do Cabeço Rebelo.

Exploração e topografia da Gruta da Pedreira.

Exploração e topografia do Algar do Caramulo.

Verificação do nível de água no Buraco Roto.

Desobstrução e topografia no Algar do Renhal.

Elementos presentes: Hélio Frade, André Reis, José Ribeiro, Miguel Ribeiro, Alexandre Leal (G.E.M.), Alexandra Leal (G.E.M.), Rodrigo Leal (G.E.M.), Florbela Silva (G.E.M), Bruno Pais (G.E.M.), Samuel Lopes (G.E.M.-WIN), Paulo Rodrigues (A.E.S.).

Dia 28

Encontramo-nos em Fátima na Gare dos autocarros as 10h, beijos e abraços cafezinho e siga para o Reguengo do Fetal. O tempo prometia, frio e nevoeiro, mas não nos desmotivamos e dividimo-nos em 3 equipes. André e Picatchu seguiram para o Algar da encosta para continuarem a desobstrução já ali iniciada. Mafarrico e Alexandre equiparem e explorarem o Algar do Caramulo.

A entrada do Algar do Caramulo.

A entrada do Algar do Caramulo.

Chouriço, Bruno, Alexandra, Miguel e Rodrigo, explorarem e topografarem a Gruta da Pedreira. Esta de pequenas dimensões, requereu uma pequena desobstrução mas de pouco desenvolvimento, depressa se topografou.

Aspeto do interior da Lapa.

Aspeto do interior da Lapa.

Após o trabalho concluído seguiram para o Caramulo para também fazer a topografia.

Em trabalho!!!

Em trabalho!!!

São ocos de pequenas dimensões mas que comunicam entre si, comprovado pelo André e Picatchu, que na Lapa da Pedreira colocaram um pouco de “serralha” a arder e saiu fumo no Caramulo, mas humanamente é impossível, para já, hihihihihihi, hihihihihihi.

Estava quase....

Estava quase….

Os gaiatos ficaram mesmo ali perto do carro a brincar enquanto os graúdos seguiam com o seu trabalho, as 14.30h tínhamos ali os trabalhos terminados, encontramos o Picatchu e André que já estavam de saída do Algar da encosta, tendo terminado ali por hora a sua desobstrução, mas ao que tudo indica promete, mais uma!!!!

Seguimos para o Reguengo onde petiscamos ali nos bancos do jardim um belo almoço, houve muita variedade e quantidade, bebemos o café para arrebitar e seguimos para o Buraco roto.

Já eram 16h e em “modo excursão” entramos dentro da nascente convictos que a progressão terminaria nos poços, pois no dia 29 Novembro a água começou a sair da nascente, mas não havia sinal da água, apenas umas pequenas poças.

Bom a rapaziada adorou visitar e nós fomo-nos equipar e verificar ate onde se podia avançar. Já equipados e com os poços descidos chegamos a Estação 1.23.

Local até onde de momento é possível avançar......

Local até onde de momento é possível avançar……

Vimos um fio de água que corre para um tramo que ali existe a esquerda (no sentido da progressão).

Fio de água que corre em direção da est. 1.25.

Fio de água que corre em direção da est. 1.25.

Olhamos em frente e verificamos um pouco mais a frente, estação 1.25 o 1º sifão encontra-se cheio de água.Registamos e regressamos. Desequipamo-nos e seguimos para Fátima onde nos esperava umas belas sandes de leitão. Mais tarde despedimo-nos e seguimos os nossos caminhos.

Dia 29

Alvorada as 9h e siga na direção de Serro Ventoso, onde nos encontramos com a Florbela e bruno. Cafezinho matinal e siga para o cabeço onde se situa o algar do Renhal.

 

A entrada.

A entrada.

Bom eram 10.30h e fazia um frio tocado a vento, hihihihihi, nem se sentia a ponta dos dedinhos, equipados começamos a descer. O algar já equipado, pois já a algum tempo que se está a trabalhar, e neste momento está a – 78m, a desobstrução.

Aspeto do Algar.

Aspeto interior do Algar.

Enquanto o André auxiliado pela Florbela e Bruno iam tratando da desobstrução, o Zé foi topografando os troços mais acima, que ao serem apertados e em poço, não era necessário mais ninguém para a tarefa. O trabalho foi avançando e entretanto chegou o Samuel que foi auxiliando o Zé, já na zona mais larga dos poços.

Trabalhinho....

Trabalhinho….

As 14.30h estavam as tarefas concluídas, iniciamos a subida, este algar tem vários fracionamentos e requer bastante atenção na progressão pois existem em algumas zonas blocos que apesarem de estarem bem arrumados com os sacos pendurados, todo o cuidado é pouco, coisas normais que fazem com que quem participe se vá tornando mais experiente.

Para cima...

Para cima…

As 16.30h estávamos todos no exterior e o frio ainda se fazia sentir, já a civil, hihihihihi, despedimo-nos com um até a próxima e seguimos para nossas casas.

Foi um fim-de-semana onde se produziu bastante e nos divertimos também, é sempre importante conhecermos malta nova com vontade e sobretudo trazer os mais pequenos, pois eles são o futuro….

Abraço.

Picatchu, Chouriço, André.

Planta Algar do Caramulo.

Planta Algar do Caramulo.

Projetado para A4, Planta Algar do Caramulo:

algar do caramuloP

Projetado para A4, Perfil desdobrado Algar do Caramulo:

algar do caramuloS

Ficha de equipagem:

Ficha de equipagemAlgar do Caramulo

Geologia:

Geologia do algar do Caramulo e gruta da pedreira

Planta, Gruta da Pedreira.

Planta, Gruta da Pedreira.

Projetado para A4, Planta Gruta da Pedreira:

Gruta da pedreiraP

Projetado para A4, Perfil desdobrado Gruta da Pedreira:

Gruta da pedreiraS

A OBRA AVANÇA………….

ABRAÇO.

 

 

 

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 ”A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

18ª Saída.

9 Dezembro 2014                                                                                       São Mamede, Batalha.

                                                                                                                    Fátima, Ourém.

Exploração e topografia do Algar da Selada.

 Prospeção no cabeço da Giesteira e identificação do Algar do cabeço da Giesteira.

Elementos presentes: José Ribeiro, Samuel Lopes (G.E.M.)

Desta feita e talvez por ser dia da semana, já chegamos perto do Algar da Selada as 11,30h. Este Algar já identificado numa saída anterior e muito graças ao nosso Amigo António Neto. O Algar fica mesmo perto de um belo local a visitar a “ Pia da Ursa”.

Bom com o jeep da “Wim.cam” mesmo parado perto do Algar depressa nos equipamos, pois apesar de abrigados do vento de Leste o fresco fazia-se sentir. Verificamos os spits ali existentes e um estava em condições de se usar.

A entrada.

A entrada.

Dinema média colocada e ai estão eles dentro do buraco, algum lixo no cone de dejeção e a companhia de umas salamandras muito curiosas com aquilo que ali estávamos a fazer.

Base do poço de entrada.

Base do poço de entrada.

Exploramos os recantos deste pequeno algar e como o nome indica está “selado”, tem o desnível de 22m e pouco mais de progressão.

Apesar de pequeno...

Apesar de pequeno…

...tem a sua beleza.

…tem a sua beleza.

 

Topografamos e saímos, as 14.30h já estávamos no exterior.

A larica já se fazia sentir e foi mesmo ali ao lado da Pia da Ursa que abrimos o farnel e apesar de pouca variedade estava muito bom, em grande destaque a linguiça que a Sandra nos ofereceu numa das aventuras do G.E.M. além-fronteiras, de sua marca “casa Figols”, não sobrou nadinha, hihhihihihihihi……………..

Faz parte, hihihhiihi.

Faz parte, hihihhiihi.

 

Decidimos de seguida ir até a zona da Giesteira em Fátima, pois no fim-de-semana que passou uma equipa da malta (C.E.A.E.) esteve por ali e identificou alguns algares. As 16h já estávamos na zona, fomos por ali a fora com a coordenada e que denso matagal, espetáculo aquelas bancadas de calcário que foram facilitando a nossa progressão. 17h estávamos na Boca do Algar de boas dimensões e bastante bonito. Fizemos o registo e visto que tínhamos a viagem de regresso para fazer resolvemos aproveitarmos o tempo que tínhamos e fizemos prospeção, bem valeu, pois apreciamos locais de grande beleza e cheira a grutas que se farta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Seguimos para nossas casas já a pensar na próxima saída.

Zé Chouriço, Picatchu, André.

Planta, Algar da Selada.

Planta, Algar da Selada.

Perfil desdobrado, Algar da Selada.

Perfil desdobrado, Algar da Selada.

Projetado para A4, Planta Algar da Selada:

algar da seladaP

Projetado para A4, Perfil desdobrado, Algar da Selada:

algar da seladaS

Ficha de equipagem:

Ficha de Equipagem Algar da Selada

Abraço!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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“A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

28/29 Novembro 2014                                     Freguesia da Chainça, Leiria.

                                                                         Freguesia de S. C. da Serra, Leiria.

                                                                         Freguesia de Fátima, Ourém.

 

Exploração da zona e topografia do Algar Pinheiro Manso.

Exploração e topografia da gruta Vale das tias.

Terminar topografia do Algar Maquito.

Verificação da geologia na zona de Reguengo do Fetal, Buraco Roto.

 

Elementos Presentes: André Reis, José Ribeiro, Pedro Pinto, Raul Pedro, Helena Mafalda (G.E.M.- WIND.), Samuel Lopes (G.E.M.-WIND.), Rute Agapito (G.E.M.), Paulo Rodrigues (A.E.S.).

28 Novembro.

Encontramo-nos em Fátima e seguimos para a Chainça e com a ajuda do amigo Paulo “Serradura “conhecemos uma cratera existente ali perto no meio de um denso eucaliptal. O “buracão do boi”, vai-se lá saber porquê? Bom, passado um pouco já estávamos todos juntos perto da entrada do Algar do Pinhal Manso.

A pequena entrada.

A pequena entrada.

Equipados a rigor começamos a descer o algar; enquanto uns exploravam, outros seguiam topografando.

A recolher dados....

A recolher dados….

Este algar é de pequenas dimensões; verificou-se uma pequena continuação, recolheu-se o pouco lixo ali existente – boa regra, Helena.

Mais uma vista de olhos....

Mais uma vista de olhos….

Às 13h estávamos todos no exterior. Seguimos para Vale das tias, onde depois de encontrarmos a entrada da gruta, almoçámos mesmo ali na raiz de uma oliveira caída, hihihihihihi, valeu a degustação de queijos, hihihihihii, siga mas é para dentro do buraco que há muito trabalhinho pela frente!!!!!

Estava tudo bom!!!

Estava tudo bom!!!

Bom, esta cavidade desenvolve-se por múltiplas fraturas ao mesmo nível, tornando-a labiríntica e com vários pontos de reencontro.

Várias passagens.....

Várias passagens…..

A pior parte foi mesmo o cheiro de dejetos de alguns animais e o terrível “Texugo” que nunca apareceu, graças a Deus, não fosse desmembrar algum espeleólogo, podia começar pelo mais forte, hihihihihihi.

A sala da possível continuação.

A sala da possível continuação.

Encontrámos mais uma possível continuação e mais um ponto de interrogação para mais tarde se verificar!!!!

Já cá fora, junto a entrada.

Já cá fora, junto a entrada.

Às 17:30h estávamos todos a desequipar-nos e a malta seguiu os seus caminhos; para os que ficaram a noite foi de jantarada no “Álvaro”, já com a companhia do Picatchu e amigos da terra, e ainda continuámos a festa no Espeleobarracão.

29 Novembro

Estávamos juntos no Solero às 9:30h, O André seguiu para o Reguengo do Fetal e com o Pinto e Raul fizeram o reconhecimento da geologia daquela zona; por ali andaram até terem uma bela almoçarada na “Pia da Ursa”.

Chouriço, Paulo Rodrigues e Rute foram até ao Algar do Maquito para finalizar a topografia do Algar.

A entrada do Algar.

A entrada do Algar.

Muito interessante este algar, com zonas muito bonitas, é lamentável o lixo existente ali por debaixo da entrada e o cheiro que liberta; enfim, as pessoas não compreendem que muita da água que bebemos passa por estes algares!!!!

Chiiiiuuuuu....

Chiiiiuuuuu….

Bom, o Mafarrico fez o relatório geológico da cavidade e enfiou-se em todos os buraquitos, hihihhiihi, aquela máquina!!!

Ai,ai, uuufffff....

Ai,ai, uuufffff….

Chouriço, André, Picatchu.

Planta, Algar Pinhal Manso

Planta, Algar Pinhal Manso

Perfil desdobrado, Algar Pinhal Manso.

Perfil desdobrado, Algar Pinhal Manso.

Projetado para A4, Planta Algar Pinhal Manso:

algar pinhal mansoP

Projetado para A4, Perfil desdobrado Algar Pinhal Manso:

algar pinhal mansoS

Ficha de equipagem:

Ficha de equipagem Algar Pinhal Manso

Mais uma, a obra avança…..

ABRAÇO……

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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