Levantamento espeleológico das Serras de Adiça e Ficalho
João Joanaz de Melo & Raul Pedro
CEAE-LPN
Resumo
As Serras da Adiça e Ficalho, localizadas na margem esquerda do Rio Guadiana, Concelhos de Serpa e Moura, constituem relevos de rochas carbonatadas no seio de formações xistosas, da Era Paleozóica. Apresentam características estruturais e geomorfológicas importantes no ecossistema local, e invulgares no panorama dos maciços cársicos portugueses.
O CEAE-LPN realizou um levantamento do património natural desta região entre 1988 e 1991, com ênfase na componente espeleológica, tendo continuado a desenvolver trabalhos espeleológicos pontualmente desde então.
Foram até à data identificadas treze cavidades, sendo onze naturais e duas artificiais (minas).
Na sua maioria foram exploradas pela primeira vez pelo CEAE-LPN, nalguns casos envolvendo desobstruções. Muitas destas grutas apresentam interesse significativo ao nível geo- e bioespeleológico. A cavidade mais profunda, o Algar da Chuva, atinge os 61m e apresenta como factor de risco elevados teores de dióxido de carbono. A cavidade mais extensa é o conjunto Cova da Adiça - Algar do Guano, com cerca de 800m de galerias topografadas; localizou-se aqui em tempos uma importante colónia de morcegos, testemunhada por grandes depósitos de guano.
Introdução
As serras da Adiça e Ficalho e região envolvente constituem um caso singular no quadro da espeleologia nacional.
Ao contrário de outros maciços calcários, encontramo-nos aqui perante formações geológicas da era Paleozóica. Os afloramentos de rochas carbonatadas são relativamente pouco extensos e confinados aos principais relevos da região, sobressaindo da envolvente dominantemente xistosa por erosão diferencial. A maior parte do complexo carbonatado é constituído por dolomites, menos sensíveis do que os calcários à erosão superficial. Os calcários e dolomites são metamorfoseados e cristalinos, muito fracturados e enrugados, tendo sido obliteradas as diaclases e juntas de estratificação que, nos calcários sedimentares, facilitam a carsificação. A morfologia superficial é pouco desenvolvida, com lapiás raros e pouco extensos, embora profundos nalguns pontos. As dolinas são raras e meramente esboçadas.
Aparecem algares associados a falhas, com bacias de alimentação superficial bem marcadas, atingindo profundidades relativamente grandes. Apesar da insipiência do modelado cársico superficial, ocorre portanto a drenagem da água em profundidade, à semelhança do que acontece em qualquer outro maciço carbonatado.
Devido às características do substrato, a carsificação subterrânea apresenta peculiaridades quando comparada com outras regiões. Desde logo, o desenvolvimento de galerias é muito fortemente condicionado pelas falhas tectónicas, dada a falta de outras estruturas que possibilitem esse desenvolvimento; todas as cavidades naturais detectadas estão instaladas em zonas de falhamento. A água infiltra-se rapidamente em profundidade, originando e beneficiando da existência de grutas, mas é recolhida em fracturas que se prolongam para além das rochas carbonatadas, conduzindo a água para nascentes por vezes a distâncias significativas.
Entre 1989 e 1991 o Centro de Estudos e Actividades Especiais da Liga para a Protecção da Natureza conduziu um levantamento sistemático dos valores naturais desta região (CEAE 1991). Uma síntese dos resultados desse trabalho foi apresentada no III Congresso Nacional de Espeleologia, incluindo um resumo do inventário espeleológico e biologia cavernícola (R.Pedro & J.Joanaz de Melo 1992). A presente comunicação incide agora na descrição das principais cavidades.
Inventário espeleológico
Os estudos desenvolvidos revelaram até à data a existência de 13 grutas, incluindo duas cavidades interligadas com grande desenvolvimento horizontal (Sistema Algar do Guano - Cova da Adiça), 4 grandes verticais com profundidades superiores a 25 m (Algar da Chuva, Algar dos Carvoeiros, Algar da Ferradura e Algar dos Javardos), 5 pequenas verticais com profundidades até 12 m (Algar das Abelhas, Algar da Cabrinha, Algar dos Mosquitos, Algar da Merlinha e Algar do Chouriço) e 2 cavidades de origem artificial (Algar da Lenha e Mina do Grou).
Na tabela 1 apresenta-se uma síntese dos dados espeleométricos das cavidades exploradas.
Na tabela 2 indica-se o número de visitas efectuadas e interesse espeleológico.
Várias das cavidades tiveram que ser desobstruídas, sendo previsível que trabalhos de desobstrução ulteriores venham a permitir desenvolvimentos significativos. É também provável que existam outros ocos subterrâneos localizados preferencialmente em zonas de falhamento, para os quais não foi possível encontrar acesso. O denso matagal que cobre as cristas das serras e o frequente preenchimento sedimentar das caixas de falha dificultam de forma significativa os trabalhos de prospecção.
Tabela 1 — Medidas características das cavidades da área estudada
CAVIDADE |
PROFUNDIDADE (m) |
DESENVOLVIMENTO DE GALERIAS (m) * |
DESENVOLVIMENTO EM PLANTA (m x m) ** |
1. Algar da Lenha | 5 | 34 | 24 x 7 |
2. Mina do Grou | 20 | 54 | 34 x 3 |
3. Algar dos Mosquitos | 1 | 4 | 4 x 2 |
4. Algar da Cabrinha | 2 | 2 | 2x1 |
5. Algar do Guano | 18 | 604 | 90 x 56 |
6. Cova da Adiça | 19 | 198 | 41 x 31 |
7. Algar dos Javardos | 25 | 36 | 10 x 6 |
8. Algar da Chuva | 62 | 75 | 21 x 12 |
9. Algar da Ferradura | 31 | 35 | 10 x 9 |
10. Algar dos Carvoeiros | 34 | 44 | 9 x 3 |
11. Algar da Merlinha | 3 | 3 | 3 x 1 |
12. Algar das Abelhas |
12 | 12 | 3 x 1 |
13. Algar do Chouriço | 6 | 7 | 2 x 3 |
* somatório dos comprimentos da poligonal topografada
** dimensões máxima e perpendicular do desenvolvimento em planta
Tabela 2 – Interesse espeleológico das cavidades da área estudada
CAVIDADE |
VISITAS CEAE 1988-2003 |
OBSERVAÇÕES |
1. Algar da Lenha | 2 | Cavidade artificial |
2. Mina do Grou | 2 | Artificial – mina de água |
3. Algar dos Mosquitos | 1 | A desobstruir |
4. Algar da Cabrinha | 1 | A desobstruir |
5. Algar do Guano | 12 | Depósito de guano; espeleogénese; biologia |
6. Cova da Adiça | 12 | Abrigo de ginetas e morcegos |
7. Algar dos Javardos | 1 | Morcegos; geomorfologia |
8. Algar da Chuva | 3 | Elevado teor de CO2; morcegos, biologia |
9. Algar da Ferradura | 3 | Biologia: colónia de salamandra dos poços |
10. Algar dos Carvoeiros | 1 | Desobstruído |
11. Algar da Merlinha | 1 | A desobstruir |
12. Algar das Abelhas |
1 | Desobstruído |
13. Algar do Chouriço | 1 | A desobstruir |
Topografia e estudo geomorfológico
De seguida apresentam-se as topografias das maiores grutas da zona estudada, bem como uma análise geomorfológica das mais importantes.
Algar do Guano e Cova da Adiça
O Algar do Guano e Cova da Adiça constituem um sistema subterrâneo único com duas entradas e significativo desenvolvimento horizontal. A cavidade encontra-se numa zona de tectónica complexa, onde se observa a intersecção e conjunção de falhas de diferentes épocas e orientações.
Os ocos mais antigos da cavidade devem ter origem numa família de fracturas com orientação entre norte-sul e noroeste-sueste. É bem visível na parede e tecto da galeria grande do guano, uma falha com orientação N56°W e inclinação 47° para sudoeste. Esta é uma falha inversa, em que o lado sudoeste cavalgou o lado nordeste.
Na caixa de falha observam-se concreções de diferentes períodos: concreções antigas apresentam-se rodadas, em posição diferente daquela em que se formaram, ou fracturadas; enquanto concreções mais recentes, formadas sobre as anteriores, se apresentam na posição normal.
Numa fase posterior, o bloco noroeste da falha citada terá sido comprimido e sofrido um esmagamento, que é patente no substrato que enquadra as passagens entre a sala grande do guano e as salas a norte. Neste ponto é visível a confluência de dois planos de falha, a anteriormente descrita e uma segunda; esta tem orientação N78°W e inclinação diferenciada, 72° para norte no tecto e 20° para norte perto do chão. Nesta falha não foi observado microfalhamento nem movimento em escada. A sala extensa e baixa que comunica com a Cova da Adiça terá sido assim originada na caixa desta falha, ou num oco formado por despegamento de materiais.
Outras salas com configuração semelhante no Algar do Guano poderão estar igualmente associadas a este fenómeno, já que não mostram quaisquer indícios de ter sido cavadas por processos de corrosão/erosão hídrica.
Ambas as entradas da cavidade estão instaladas em fracturas de uma outra família, com orientação N72°E. Na Cova da Adiça a fractura inclina 85° para norte e no Algar do Guano 90° para norte.
Para além das falhas referidas, foram identificadas no Algar do Guano outras com as seguintes orientações:
- N68°W com inclinação 45°NE;
- N58°W com inclinação 55°NW;
- N64°E com inclinação 68° SSE;
- N35°W com inclinação 85°E;
- NS com inclinação 62° E.
Na Cova da Adiça, identificaram-se as seguintes fracturas:
- Diaclase grande ao fundo da latrina das ginetas — fractura com orientação N2°E e inclinação 62°W; esta fractura terá causado a deslocação por gravidade do grande bloco, que arriou no fundo da sala;
- Família de fracturas de orientação E-W, notórias ao fundo da sala de entrada;
- Família secundária de fracturas de orientação NW-SE.
Quanto à espeleogénese da cavidade, há que realçar a sua função de conduta terminal conduzindo a dois ponors emissivos (as entradas da cavidade). No Algar do Guano, parece claro que a abertura da entrada foi cavada de baixo para cima a expensas de uma fractura, com a água sujeita a grande pressão, sendo notórios os vestígios de conduta forçada na sala de entrada. O mesmo mecanismo terá estado na origem da Cova da Adiça; aqui, os vestígios de conduta forçada estão obliterados nos grandes espaços por abatimentos e depósitos sedimentares, mas são bem visíveis nas galerias e chaminés na zona lateral da sala de entrada.
É também óbvio que a cavidade, ao longo de milhões de anos, sofreu períodos alternados de regime hidrológico húmido e seco. Isto é atestado pela frequência de concreções que sofreram erosão mecânica após a sua deposição, nalguns casos com novo concrecionamento; e pela existência de depósitos sedimentares complexos, diferenciados e em parte consolidados, também eles tendo sofrido uma erosão intensa em vários pontos.
Numa fase de maturidade da gruta, ocorreu o fenómeno normal de abatimentos por efeito de erosão em conduta livre nas salas de maior dimensão, sobretudo nos níveis inferiores. No Algar do Guano isto é patente na galeria grande, nas salas sobrepostas do lado leste e na zona profunda de ligação à Cova da Adiça; na Cova da Adiça, os abatimentos são notórios na sala de entrada (embora aqui mais de origem tectónica que hídrica) e na galeria do fundo.
Algar da Chuva
O Algar da Chuva é uma grande vertical atingindo 62m de profundidade. A vertical de entrada desenvolve-se numa confluência de falhas, respectivamente com orientações oes-sudoeste-es-nordeste e noroeste-sudeste. A cavidade tem forma helicoidal, rodando no sentido retrógrado à medida que desce, alternando poços e sub-verticais.
A configuração da entrada e as dimensões do poço, em conjunto com a ausência de grandes abatimentos (pelo menos nos níveis superiores do poço) indicam que o algar foi aproveitado como uma zona de infiltração maciça, sendo alargado por erosão mecânica.
Em profundidade (a partir de 40m) existe fracturação desviada da falha principal, que provoca a curiosa configuração helicoidal do algar. Na zona mais profunda explorada, a cerca de 60m, existe uma sala criada pelo mecanismo vulgar de abatimento, podendo o poço continuar abaixo da obstrução. Uma possível continuação é uma goteira de conduta forçada na base do poço, que indica ter existido circulação intensa e acumulação de águas a este nível. Esta observação é concordante com a hipótese de o algar ser um ponto importante de confluência das águas drenadas a níveis superiores e ao longo das falhas.
Não foi possível observar em maior detalhe a parte profunda do algar devido à presença de CO2 com teores que representam riscos significativos para os exploradores.
No conjunto de explorações efectuadas, todas elas em época estival e por isso com condições climatéricas propícias à acumulação de CO2, os sintomas sentidos pelos espeleólogos foram os seguintes:
- Abaixo dos 6 a 20m (dependendo dos elementos da equipa) — aceleração ligeira do ritmo respiratório;
- A 35m — taquipneia intensa (todos os elementos da equipa), dores de cabeça (um dos elementos, que teve de regressar de imediato), indisposição e taquicárdia (um dos elementos, que teve de regressar de imediato);
- A 45m — taquipneia muito intensa e dores de cabeça (todos os elementos da equipa);
- A 60m — intensificação dos sintomas anteriores e raciocínio lento (apenas um dos elementos da equipa desceu a este nível, em duas explorações, tendo-se demorado menos de 5 minutos em qualquer dos casos).
Ao subir, todos os exploradores experimentarm um alívio progressivo dos sintomas. Após a saída, os elementos menos expostos recuperaram muito rapidamente. Os exploradores mais expostos demoraram várias horas a normalizar as condições fisiológicas (desaparecimento da fadiga e dores de cabeça). Em nenhum caso foram detectadas consequências duradouras.
Embora as reacções sejam bastante variáveis de pessoa para pessoa, todos os sintomas são consistentes com a explicação de intoxicação por CO2. Infelizmente, não foi possível medir as concentrações deste gás no ar.
Não foi detectada falta de oxigénio, já que o esforço da subida não implicou, em nenhum caso, aumento adicional do ritmo respiratório. Não foram detectadas pelo cheiro outras substâncias capazes de provocar reacções de toxicidade (metano, sulfureto de hidrogénio, amoníaco). Apenas, próximo da acumulação de guano, um ligeiro odor amoniacal, aliás muito inferior ao comum em grutas com colónias de morcegos.
O facto de o Algar da Chuva ter uma localização e uma morfologia favoráveis à acumulação de CO2 no seu interior não explica porque se atingem aqui teores de CO2 fora do habitual, fenómeno que não observámos em nenhuma das outras grutas da região. Terá que haver uma fonte de CO2 que não foi possível detectar. A explicação que nos parece mais provável, embora careça de confirmação, é a geração do CO2 estar associada ao termalismo, uma vez que nas proximidades existem nascentes termais.
Algar da Ferradura
O Algar da Ferradura é uma vertical com 31m de profundidade e sem desenvolvimentos horizontais penetráveis.
São patentes no Algar da Ferradura várias fases de evolução distintas, relacionadas com as fases tectónicas da região.
O algar desenvolve-se ao longo de uma falha com orientação sensivelmente norte-sul. O plano de falha é oblíquo e tem um mergulho de cerca de 70° para leste até uma profundidade de 25m. Após esta profundidade, o plano sofre uma brusca inflexão, diminuindo o mergulho para 23° e verificando-se uma torção para leste-oeste.
A própria formação da falha pode ter dado origem a folgas ou vazios sucessivos entre o muro e o tecto de falha, que depois terão sido alargados e interligados pela acção corrosiva e erosiva da água. No contacto com a superfície e no interior da gruta são visíveis locais de fricção e esmagamento da rocha, onde as águas actuaram activamente nas zonas de cisalhamento, fracturação e clivagem. A acção química muito intensa, devido à desagregação do substrato, terá originado desde logo a formação de concreções de grande dimensão, que em certos locais obliteraram a própria falha.
Posteriormente, a cavidade terá funcionado como sumidouro, o que é patente na configuração da boca do algar. A existência do sumidouro pode estar associado ao enchimento maciço com depósitos sedimentares, cujos restos são ainda bem visíveis por toda a cavidade.
O preenchimento sedimentar não é uniforme, nem se realizou monotonamente de baixo para cima. Devido à existência de zonas estreitas e à provável ocorrência periódica de obstruções em níveis intermédios (tal como existe hoje em dia uma obstrução aos 31m), a sedimentação predominante de materiais exógenos pode ter tido lugar alternadamente em zonas superficiais e profundas da cavidade.
A antiguidade de tais sedimentos é atestada pela sua compactação e consolidação, patente em vários locais.
Por outro lado, em simultâneo ou alternando com a sedimentação de origem exógena, ocorreu a resconstrução calcítica, frequentemente com recobertura dos sedimentos. Nalguns locais, como a segunda plataforma, a cobertura calcítica é muito espessa (mais de 1m). Neste, como noutros pontos mais abaixo, só resta hoje em dia a capa calcítica, já que a grande massa dos depósitos sedimentares foi erodida e arrastada para níveis inferiores.
Actualmente, o pavimento da sala do fundo do algar é constituído principalmente por blocos, com uma pequena fracção de argilas de descalcificação. Os blocos são, quer de origem superior (desagregação de obstruções mais acima), quer de abatimentos locais que originaram o alteamento da abóbada da sala.
É de referir que as zonas de continuação da falha se encontram em geral obliteradas, quer pelo próprio material da caixa de falha, quer por sedimentos exógenos e/ou formas de reconstrução.
Algar dos Carvoeiros e Algar dos Javardos
Os Algares dos Carvoeiros e dos Javardos são cavidades verticais de média dimensão. Para estes não foram feitos estudos geomorfológicos semelhantes aos anteriores, embora o Algar dos Javardos apresente algum interesse neste domínio.
Referências
CEAE-LPN (1991). Levantamento do Património Natural das Serras da Adiça e Ficalho — relatório final. Estudo realizado para a CCR Alentejo. 4 volumes, ~ 300 páginas.
Pedro, R. & Melo, J.Joanaz (1992) Valores naturais das Serras da Adiça e Ficalho. III Congresso Nacional de Espeleologia. FPE, Açores, 1-4 Outubro 1992.
Agradecimentos
Esta comunicação baseia-se no trabalho multidisciplinar “Levantamento do Património Natural das Serras da Adiça e Ficalho” para o qual colaboraram muitas pessoas e entidades.
Em primeiro lugar, queremos referir os restantes membros da equipa de espeleologia e geologia: Armelim Pires, Carlos Costa, Eunice Soares, Francisco Ourique, Francisco Santos, Gonçalo Almeida, Henrique Carvalho, Joaquim Braga, Luís Miguel Pereira, Manuel Jorge Costa, Paula Trindade, Pedro Canavilhas de Melo, Rui Berkemeier, Tiago Joanaz de Melo, Pedro Pinto, Nuno Pinto, Paulo Camelo, Sérgio Orantos, Pedro Costa, Patrícia Veloso e José Júlio Coelho.
Em segundo lugar, desejamos agradecer às pessoas e entidades que apoiaram a execução do trabalho: Direcção Regional de Ambiente e Recursos Naturais do Alentejo, Câmara Municipal de Serpa, Associação de Defesa do Património de Vila Verde de Ficalho, proprietários e empregados do Restaurante da Boa Vista em Vila Verde de Ficalho, Sr. João Monge; e ainda a Margarida Cabral Joanaz de Melo pelo inestimável apoio na fase de execução do relatório final do projecto.
Notas curriculares
João Joanaz de Melo é licenciado e doutorado em Engenharia do Ambiente. É professor de Engenharia do Ambiente na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Tem dirigido diversos trabalhos de espeleologia e ambiente, entre outros no âmbito do “Levantamento do Património Natural das Serras de adiça e Ficalho”.
Raul Pedro frequentou o curso de Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa. É bancário de profissão. Foi fundador do CEAE-LPN e tem dirigido diversos trabalhos nos domínios da espeleologia e turismo de natureza, incluindo a coordenação geral do “Levantamento do Património Natural das Serras de adiça e Ficalho”.